Autotal
por Luiz Fernando Lovik
Fotos do
Renault Sandero, dos pilotos Thiago Camilo, Ricardo Maurício e
Marcos Gomes na prova da Nascar no Texas Motor Speedway, nos Estados
Unidos, do Dodge Viper ACR e da motocicleta BMW F650 GS: Divulgação
– Data: 13/11/2007 – A menção dos créditos é obrigatória
No próximo dia 26 de novembro a Renault lança
oficialmente o hatch Sandero, segundo modelo derivado da plataforma do
Logan e primeiro carro mundial da marca feito fora da Europa. E assim
como o sedã, cuja origem é romena, trata-se de um compacto com dimensões
de médio. Com 2,59 metros de entre-eixos, o carro tem habitáculo para
brigar diretamente com o Volkswagen Fox, que tem no espaço interno
também o principal apelo.
O Sandero ficará posicionado em uma faixa de preço a
partir de R$ 32 mil, acima do Clio. A expectativa é que 1/3 do mix
produção do modelo, que será feito na fábrica de São José dos Pinhais,
na Grande Curitiba, seja das versões mais baratas de entrada, com motor
1.0 16V Hi-Flex de 77/76 cv. O restante será equipado com um motor 1.6
de oito válvulas Hi-Torque, também flex, com 95/92 cv de potência. Com
isso, as versões do Clio hatch com motor 1.6 16V devem acabar, para não
rivalizar com o Sandero.
A General Motors levou os pilotos Thiago Camilo, Marcos
Gomes, ambos com 23 anos, e Ricardo Maurício, de 28 anos, para conhecer
a Nascar – National Association For Stock Car Auto Racing. A idéia da
montadora ianque era apresentar aos três representantes da marca na reta
final da temporada 2007 da Stock Car Brasil, a prova americana que é a
origem da categoria automobilística brasileira. O trio acompanhou a
antepenúltima etapa da Nextel Cup, no circuito oval chamado de Texas
Motor Speedway, em Denton, cidade próxima de Dallas.
Lá, os pilotos brasileiros puderam ver também algumas
diferenças entre a Nascar e seu similar verde amarelo. Nos circuitos dos
Estados Unidos, modelos da Chevrolet, Toyota, Chrysler e Ford usam
motores V8 5.7 litros de consideráveis 820 cv de potência. Na Stock, os
propulsores são estrangulados e chegam a 450 cv em “cascas”
de Chevrolet Astra, Peugeot 307 sedã, Volkswagen Bora e Mitsubishi
Lancer. Na categoria brasileira também há a possibilidade de injeção de
nitro, que aumenta a potência em 50 cv em um curto espaço de tempo.
Na Stock Car, Ricardo Maurício, Thiago Camilo e Marcos
Gomes correm em equipes diferentes, mas todos dirigem Astra. Na
classificação geral do “play off”, Thiago Camilo é o
segundo colocado, Ricardo Maurício é o sexto e Marcos Gomes está em
oitavo. O primeiro é Cacá Bueno, atual campeão da Stock Car Brasil, que
conduz um Lancer.
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A BMW escolheu o Salão de Milão para lançar duas novas
motocicletas. Uma delas é a F650 GS, que deve ganhar as ruas brasileiras
no segundo trimestre do ano que vem. Com motor de 798 cm³ de dois
cilindros paralelos e 71 cv importado da linha F 800 S, a moto é
classificada como motar, uma trail adaptada para as ruas que chama a
atenção pelo visual despojado. A frente tem um estilo bico de pato e há
um abuso de peças na cor preta, sem qualquer sinal de cromados.
O modelo pesa 170 kg, tem suspensão traseira em mola
única, transmissão com corrente, quadro de aço e balança traseira em
alumínio. A velocidade máxima da F650 GS é de 165 km/h, segundo a marca
bávara. A BMW, aliás, também mostrou no evento italiano a F800 GS, com o
mesmo motor só que com potência elevada a 85 cv e velocidade final de
200 km/h.
As montadoras com sede nos Estados Unidos instaladas na
região do Mercosul vão muito bem, apesar da chiadeira costumaz dos
executivos das fabricantes em relação a impostos e dólar desvalorizado.
No terceiro trimestre deste ano, por exemplo, a Ford manteve lucros na
região de US$ 386 milhões. A receita líquida da filial sul-americana da
montadora ianque chegou a US$ 2,1 bilhões.
Outro exemplo é a General Motors. Enquanto a matriz
registra um prejuízo recorde de US$ 39 bilhões no terceiro trimestre, a
filial brasileira do grupo tem previsão de um lucro de US$ 100 milhões
no quarto trimestre deste ano. Além disso, segundo o vice-presidente da
GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, os programas de investimentos
estão mantidos: US$ 300 milhões para a unidade de São Caetano do Sul e
US$ 200 milhões para a unidade de Rosário, na Argentina.
Mas as matrizes também não têm do que se queixar – e nem
desculpas para não investir. Nos últimos 12 meses, segundo levantamento
do Banco Central, mais de US$ 2 bilhões saíram das filiais brasileiras
de fabricantes para suas matrizes. Ou seja, a indústria automobilística
foi a que mais remeteu lucros para fora do país, superando bancos e
outros setores.
A minivan Zafira vai atravessar o Atlântico. O
monovolume médio fabricado pela Opel, braço europeu da General Motors,
vai ser produzido em Detroit, sede do grupo nos Estados Unidos. A
prioridade é que o modelo – que está uma geração à frente da Zafira
feita aqui – defenda a bandeira da Chevrolet. No entanto, a montadora
ainda estuda a viabilidade de colocar o monovolume sob a tutela da
Saturn, uma das marcas mais jovens da GM.
Nos Estados Unidos, a minivan terá preços entre US$ 20
mil e US$ 30 mil – aproximadamente entre R$ 35 mil e R$ 55 mil. Só que a
GM também avalia a proposta de encerrar a produção da minivan nas
fábricas da Alemanha e da Polônia. A idéia é aproveitar o dólar
desvalorizado em relação ao euro e exportar o monovolume feito nos
Estados Unidos para a Europa.
O mercado de motocicletas segue a batida de vendas de
automóveis e caminhões. O mês de outubro configurou mais uma alta para o
setor, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de
Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, Abraciclo.
As vendas acumuladas nos 10 meses do ano no mercado interno somam
1.358.976 unidades e já ultrapassou em mais de 90 mil a soma de vendas
do ano passado inteiro: 1.268.041 unidades.
Só em outubro deste ano, foram 160.245 motos
comercializadas, 34,2% a mais que as 120.903 no mesmo mês de 2006. Os
número de produção também são animadores. A produção em outubro foi de
171.892 unidades, 28,8% superior a de outubro do ano passado, quando
foram feitas 133.400 unidades.
A venda da Chrysler pelo grupo alemão Daimler mexeu com
os brios da empresa americana, que busca agora um retorno às origens. A
Dodge voltou a oferecer o antigo pacote ACR – American Club Racer, ou
clube de corrida americano, em português – para o vigoroso
superesportivo Viper SRT-10. Desde 1999, a montadora do cabrito montês
não oferecia o kit para o modelo. O Viper SRT-10 foi exibido com o
pacote ACR no Salão do Automóvel de Los Angeles, que abriu os portões
nesta sexta-feira, dia 16.
Equipado com um poderosíssimo motor 8.4 litros V10 de
608 cv de potência e 77,4 kgfm de torque máximo, o Viper SRT-10 ACR é um
verdadeiro carro de corrida, porém com permissão para trafegar nas ruas
e estradas. Desenvolvido pela Street and Racing Technology – daí a sigla
SRT –, o modelo traz suspensão com molas e amortecedores reguláveis em
carga e altura, aerofólio traseiro e defletor dianteiro feitos em fibra
de carbono e ajustáveis, rodas de alumínio cobertas com pneus Michelin
Pilot Sport Cup, freios a disco e carroceria com pintura nas cores
vermelha e preta.
Assim como as japonesas Honda e Toyota lutam para
revolucionar a indústria de carros com os modelos híbridos a médio
prazo, a Volkswagen também vai apostar pesado em tecnologia para ampliar
suas vendas pelo mundo. A montadora alemã anunciou que, a partir de
2009, todos os modelos da marca terão painéis “touch-screen”.
De acordo com a fabricante, a aplicação do visor sensível ao toque
possibilitará a padronização dos painéis e, conseqüentemente, e
diminuição da complexidade de manufatura dessas peças.
A Volkswagen também crê na maior facilidade de operação
dos comandos disponíveis nos painéis dos modelos da marca, que incluem
funções do rádio, navegador GPS, computador de bordo, entre outros
equipamentos. Além disso, certas tecnologias, como a “touch-screen”,
são tidas como tendências dominantes no futuro para a venda de veículos
em todo o mundo. Como desfecho, a Volkswagen acredita ainda que a
introdução dos painéis sensíveis ao toque poderá impulsionar as vendas
dos veículos da marca nos Estados Unidos – atualmente o maior mercado de
automóveis do planeta.
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